terça-feira, 6 de março de 2012

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Pratique a paz

Pessoal lendo um texto na internet me deparei com algo simples, porém fabuloso. O texto vai estar em destaque, mas espero que gostem e pratiquem, alias, pratiquemos todos nós!

São 10 dicas que eu refleti e achei que seria proveitoso compartilhar com vocês!

Bello Paes
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 A Cultura da Paz se faz nas pequenas ações do cotidiano: no nosso jeito de nos comunicar com os outros, na nossa forma de lidar com conflitos e sentimentos como frustração e raiva, na nossa capacidade de reconhecer e valorizar as diferenças e de sermos tolerantes. 
Cada um de nós pode ser um construtor da Paz. Cada um de nós pode influenciar com sua maneira de agir o grupo de pessoas que nos cercam a serem construtoras da Paz.

A vida exige de nós muitas ESCOLHAS. Você pode incluir, entre suas escolhas fundamentais, ser um Construtor da Paz. Ao fazer esta opção, você estará dando a sua vida e a seus relacionamentos mais qualidade e estará construindo uma sociedade mais saudável, em que os valores de não-violência predominem. Nossa mudança interior e a responsabilidade de cada um de nós por essa mudança é o caminho para uma Cultura de Paz verdadeira e duradoura.

1)RESPEITE AS REGRAS PARA CONVIVER BEM EM GRUPO
Você já imaginou como seria a vida em uma cidade sem regras? Pois é... para conseguirmos viver em grupo e em sociedade, precisamos de algumas regras que garantam o bem–estar individual e coletivo. Elas são referências para sabermos como agir nos diferentes contextos: família, escola, trabalho, trânsito, igreja, entre outros. Para que sejam valorizadas e respeitadas, é muito importante que sejam construídas de forma coletiva e democrática e, é claro, praticadas no dia-a-dia.
Quais são as regras que você considera mais importantes na sua casa? No seu trabalho? Na sua escola? Entre seusamigos e colegas? Na sua comunidade? Elas têm sido respeitadas por você e pelos demais?


2)SEJA RESPONSÁVEL PELAS SUAS ATITUDES

Nossas ações às vezes têm conseqüências indesejadas. Quem já não deu um esbarrão em alguém por estar distraído ou apressado? Quem já não disse coisas para um amigo que o deixaram mal e chateado? Muitas vezes agimos sem pensar nas possíveis conseqüências dos nossos atos. Aí aparece aquela vontade de se justificar e “tirar o corpo fora”. Muitos conflitos e agressões surgem de situações em que jogamos a culpa no outro. Que tal experimentar reconhecer com mais freqüência a nossa parcela de responsabilidade nas situações do cotidiano?

3)NÃO SEJA OMISSO
Chegou a hora de recordarmos o significado da palavra omissão. Para isto, que tal buscarmos alguns exemplos? (Lembre-se: Deixar passar a chance de ajudar alguém e não denunciar uma violência são formas de omissão).
Responda:
• Estudar ou trabalhar em um local sujo e não fazer nada em relação a isso. É ser omisso?
• Estar passando em frente a uma quadra de esportes e uma bola ser arremessada por cima do muro em sua direção. Arremessá-la de volta à quadra é ser omisso?
• Estar no terminal de ônibus, ver alguém precisando de uma informação e não oferecer ajuda. É ser omisso?
Coloque em prática uma ação contrária à omissão. Vale a pena tentar! Lembre-se que sua atitude sempre estará servindo de exemplo!


4)“ATAQUE” O PROBLEMA E NÃO AS PESSOAS
Imagine que você não fez algo que havia combinado com um amigo. Este amigo diz para você: “- Mas, também, eu não podia esperar outra coisa... você é uma porta de burro!”. Agora imagine o mesmo amigo falando de uma forma diferente: “- Se você não tinha entendido o que era para você fazer, por que não me perguntou?” Como você se sentiria em cada uma dessas duas situações? Qual é a diferença entre esses dois jeitos de falar? Quando criticamos as pessoas, agravamos os conflitos. Por outro lado, quando tratamos do problema sem “atacar” as pessoas, mantemos as portas da comunicação abertas e podemos encontrar soluções juntos.

5)CONVERSE PARA RESOLVER
Muitas vezes, quando estamos tendo um problema ou um conflito com uma pessoa, evitamos encontrar ou falar com ela para que a situação não se agrave. E isso resolve? NÃO! E pior: às vezes contribui para que o problema aumente, porque cada um fica no seu canto, pensando sobre o que o outro está pensando. Buscar restabelecer a comunicação e o diálogo é fundamental para que cada um possa dizer para o outro como vê o problema e tentar entender o ponto de vista do outro sobre a situação. Dessa forma, não é mais um contra o outro, mas os dois juntos, buscando possíveis soluções para o problema.

6)COMUNIQUE-SE DE FORMA CLARA


Lembre-se de discussões e bate-bocas que você já teve com amigos e pessoas da sua família. Que coisas contribuíram para que a discussão se agravasse? Cada um de vocês estava falando exatamente da mesma coisa? Cada um ficava tentando interpretar o que o outro queria dizer? Cada um estava mais preocupado em falar do que em entender o que os outros estavam falando? Estas são apenas algumas das coisas que atrapalham a nossa comunicação. Por esses e outros motivos, é importante que façamos o exercício de confirmar se aquilo que estamos entendendo é realmente aquilo que as pessoas querem nos dizer. Para tanto, podemos fazer perguntas e/ou repetir o que entendemos. Comunicar-se não significa apenas preocupar-se em falar, mas também verificar como aquilo que falamos foi compreendido e buscar corrigir os mal-entendidos que podem ter surgido no meio do caminho.

7)OUÇA COM ATENÇÃO

Quando estamos conversando, temos muita vontade de dizer o que pensamos e expressar nosso ponto de vista. Isso fica ainda mais “tentador” quando as pessoas com quem estamos conversando têm idéias diferentes das nossas. Nossa! Mal podemos esperar a hora de falar e, ao invés de ouvir o que o outro está falando, já estamos pensando no que vamos dizer em seguida. Que tal “desacelerar” e experimentar realmente ouvir o ponto de vista do outro, procurando entender o que ele quer dizer? Ouvir não significa ter que abrir mão de nossa própria opinião. Ouvir significa que podemos ser mais flexíveis e ver uma situação de um ponto de vista diferente do nosso.

8)CONVERSE AO INVÉS DE ACUSAR

Imagine que um amigo seu o deixou na mão. Que coisas a gente tende a dizer nesse tipo de situação? "Pô cara, você não tá nem aí com os outros, não é? Só se preocupa com você mesmo. Você vai ver só...". Quando não gostamos de algo que alguém fez conosco, nossa tendência é acusar, agredir, atacar. Que reação você acha que a outra pessoa vai ter? Provavelmente ela vai se sentir pressionada e acuada e vai tentar contra-atacar para se defender. Uma forma alternativa e mais positiva para lidar com esse tipo de situação é deixar a raiva passar um pouco e depois ir conversar com a pessoa, falar de como nos sentimos, de como a situação nos afetou e de como gostaríamos que a pessoa agisse da próxima vez. Você já experimentou fazer isso?

9)EVITE DAR SERMÕES
Quem gosta de ouvir um sermão quando chega tarde em casa? Quem gosta de ouvir pela milésima vez que deve ter mais responsabilidade? Quem gosta de ser repreendido por ter esquecido um compromisso? Como é que você tende a reagir quando alguém lhe dá um sermão? Se você também não gosta, evite fazer discurso sobre a falha dos outros. A reação de quem está se sentindo acusado é defender-se – não é reconhecer a falha. Que tal experimentar falar de como você se sentiu ao passar pela situação, do que gostaria que fosse diferente e ouvir o outro, ao invés de dar sermão? Essa atitude ajuda a outra pessoa a ficar menos na defensiva, a entender os seus sentimentos e a refletir sobre a situação.

10)ESTEJA ATENTO AO SEU JEITO DE FALAR


Quando falamos com as pessoas, muitas vezes não nos preocupamos muito com o nosso jeito de falar: xingamos, gritamos, somos irônicos, desrespeitamos, desmoralizamos. Outras vezes, nos preocupamos com as palavras que usamos, mas não percebemos coisas importantes no nosso jeito de falar: fazemos "caras e bocas" porque não gostamos da pessoa ou do que ela está nos dizendo, ou prestamos atenção em tudo o que acontece ao nosso redor menos no que a pessoa está nos dizendo, ou somos agressivos e arrogantes em nosso tom de voz. Apesar de muitas vezes nós mesmos não percebemos que estamos fazendo isso, as pessoas com quem estamos falando geralmente percebem, e isso pode gerar conflitos e atritos em nossos relacionamentos. Precisamos "nos desarmar" e estar atentos às coisas que dizemos - as palavras que usamos - mas também a tudo aquilo que fazemos com o nosso corpo ao dizer essas coisas: nosso tom de voz, nossos gestos, nossas expressões faciais, nossos comportamentos.