sexta-feira, 16 de novembro de 2012

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Veja que lixo!

Riobaldo, CABRA macho, se apaixonou por Diadorim, que ele julgava ser um homem


Eu havia prometido não responder à coluna do ex-diretor de redação de Veja, José Roberto Guzzo, para não ampliar a voz dos imbecis. Mas foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos, que eu dominei meu asco e decidi responder.


A coluna publicada na edição desta semana do libelo da editora Abril — e que trata sobre o relacionamento dele com uma cabra e sua rejeição ao espinafre, e usa esses exemplos de sua vida pessoal como desculpa para injuriar os homossexuais — é um monumento à ignorância, ao mau gosto e ao preconceito.
Logo no início, Guzzo usa o termo “homossexualismo” e se refere à nossa orientação sexual como “estilo de vida gay”. Com relação ao primeiro, é necessário esclarecer que as orientações sexuais (seja você hétero, lésbica, gay ou bi) não são tendências ideológicas ou políticas nem doenças, de modo que não tem “ismo” nenhum. São orientações da sexualidade, por isso se fala em “homossexualidade”, “heterossexualidade” e “bissexualidade”. Não é uma opção, como alguns acreditam por falta de informação: ninguém escolhe ser homo, hétero ou bi.
O uso do sufixo “ismo”, por Guzzo, é, portanto, proposital: os homofóbicos o empregam para associar a homossexualidade à ideia de algo que pode passar de uns a outros – “contagioso” como uma doença – ou para reforçar o equívoco de que se trata de uma “opção” de vida ou de pensamento da qual se pode fazer proselitismo.
Não se trata de burrice da parte do colunista portanto, mas de má fé. Se fosse só burrice, bastaria informar a Guzzo que a orientação sexual é constitutiva da subjetividade de cada um/a e que esta não muda (Gosta-se de homem ou de mulher desde sempre e se continua gostando); e que não há um “estilo de vida gay” da mesma maneira que não há um “estilo de vida hétero”.
A má fé conjugada de desonestidade intelectual não permitiu ao colunista sequer ponderar que heterossexuais e homossexuais partilham alguns estilos de vida que nada têm a ver com suas orientações sexuais! Aliás, esse deslize lógico só não é mais constrangedor do que sua afirmação de que não se pode falar em comunidade gay e que o movimento gay não existe porque os homossexuais são distintos. E o movimento negro? E o movimento de mulheres? Todos os negros e todas as mulheres são iguais, fabricados em série?
A comunidade LGBT existe em sua dispersão, composta de indivíduos que são diferentes entre si, que têm diferentes caracteres físicos, estilos de vida, ideias, convicções religiosas ou políticas, ocupações, profissões, aspirações na vida, times de futebol e preferências artísticas, mas que partilham um sentimento de pertencer a um grupo cuja base de identificação é ser vítima da injúria, da difamação e da negação de direitos! Negar que haja uma comunidade LGBT é ignorar os fatos ou a inscrição das relações afetivas, culturais, econômicas e políticas dos LGBTs nas topografias das cidades. Mesmo com nossas diferenças, partilhamos um sentimento de identificação que se materializa em espaços e representações comuns a todos. E é desse sentimento que nasce, em muitos (mas não em todas e todos, infelizmente) a vontade de agir politicamente em nome do coletivo; é dele que nasce o movimento LGBT. O movimento negro — também oriundo de uma comunidade dispersa que, ao mesmo tempo, partilha um sentimento de pertença — existe pela mesma razão que o movimento LGBT: porque há preconceitos a serem derrubados, injustiças e violências específicas contra as quais lutar e direitos a conquistar.
A luta do movimento LGBT pelo casamento civil igualitário é semelhante à que os negros tiveram que travar nos EUA para derrubar a interdição do casamento interracial, proibido até meados do século XX. E essa proibição era justificada com argumentos muito semelhantes aos que Guzzo usa contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Afirma o colunista de Veja que nós os e as homossexuais queremos “ser tratados como uma categoria diferente de cidadãos, merecedora de mais e mais direitos”, e pouco depois ele coloca como exemplo a luta pelo casamento civil igualitário. Ora, quando nós, gays e lésbicas, lutamos pelo direito ao casamento civil, o que estamos reclamando é, justamente, não sermos mais tratados como uma categoria diferente de cidadãos, mas igual aos outros cidadãos e cidadãs, com os mesmos direitos, nem mais nem menos. É tão simples! Guzzo diz que “o casamento, por lei, é a união entre um homem e uma mulher; não pode ser outra coisa”. Ora, mas é a lei que queremos mudar! Por lei, a escravidão de negros foi legal e o voto feminino foi proibido. Mas, felizmente, a sociedade avança e as leis mudam. O casamento entre pessoas do mesmo sexo já é legal em muitos países onde antes não era. E vamos conquistar também no Brasil!
Os argumentos de Guzzo contra o casamento igualitário seriam uma confissão pública de estupidez se não fosse uma peça de má fé e desonestidade intelectual a serviço do reacionarismo da revista. Ele afirma: “Um homem também não pode se casar com uma cabra, por exemplo; pode até ter uma relação estável com ela, mas não pode se casar”. Eu não sei que tipo de relação estável o senhor Guzzo tem com a sua cabra, mas duvido que alguém possa ter, com uma cabra, o tipo de relação que é possível ter com um cabra — como Riobaldo, o cabra macho que se apaixonou por Diadorim, que ele julgava ser um homem, no romance monumental de Guimarães Rosa. O que ele, Guzzo, chama de “relacionamento” com sua cabra é uma fantasia, pois falta o intersubjetivo, a reciprocidade que, no amor e no sexo, só é possível com outro ser humano adulto: duvido que a cabra dele entenda o que ele porventura faz com ela como um “relacionamento”.
Guzzo também argumenta que “se alguém diz que não gosta de gays, ou algo parecido, não está praticando crime algum – a lei, afinal, não obriga nenhum cidadão a gostar de homossexuais, ou de espinafre, ou de seja lá o que for”. Bom, nós, os gays e lésbicas, somos como o espinafre ou como as cabras. Esse é o nível do debate que a Veja propõe aos seus leitores.
Não, senhor Guzzo, a lei não pode obrigar ninguém a “gostar” de gays, lésbicas, negros, judeus, nordestinos, travestis, imigrantes ou cristãos. E ninguém propõe que essa obrigação exista. Pode-se gostar ou não gostar de quem quiser na sua intimidade (De cabra, inclusive, caro Guzzo, por mais estranho que seu gosto me pareça!). Mas não se pode injuriar, ofender, agredir, exercer violência, privar de direitos. É disso que se trata.
O colunista, em sua desonestidade intelectual, também apela para uma comparação descabida: “Pelos últimos números disponíveis, entre 250 e 300 homossexuais foram assassinados em 2010 no Brasil. Mas, num país onde se cometem 50000 homicídios por ano, parece claro que o problema não é a violência contra os gays; é a violência contra todos”. O que Guzzo não diz, de propósito (porque se trata de enganar os incautos), é que esses 300 homossexuais foram assassinados por sua orientação sexual! Essas estatísticas não incluem os gays mortos em assaltos, tiroteios, sequestros, acidentes de carro ou pela violência do tráfico, das milícias ou da polícia.
As estatísticas se referem aos LGBTs assassinados exclusivamente por conta de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero! Negar isso é o mesmo que negar a violência racista que só se abate sobre pessoas de pele preta, como as humilhações em operações policiais, os “convites” a se dirigirem a elevadores de serviço e as mortes em “autos de resistência”.
Qual seria a reação de todas e todos nós se Veja tivesse publicado uma coluna em que comparasse negros e negras com cabras e judeus com espinafre? Eu não espero pelo dia em que os homens e mulheres  concordem, mas tenho esperança de que esteja cada vez mais perto o dia em que as pessoas lerão colunas como a de Guzzo e dirão “veja que lixo!”.
Jean Wyllys
Deputado Federal (PSOL-RJ)

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

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Claudia Leitte e Ivete Sangalo Juntas no The Voice Brasil!


Enfim o tão esperado momento chegou! As duas divas do axé estão confirmadas a cantar no juntas no The Voice Brasil, no próximo domingo 18 de Novembro. As duas cantoras irão fazer um dueto e a musica ainda não foi confirmada.

Uma incrível e tão esperada união de vozes fará do The Voice Brasil um caldeirão de emoção no próximo domingo. Você não vai perder vai?

bello paes
@bellopaes

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

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Lei Carolina Dieckmann é aprovada!!!!!!


Hoje, 07 de novembro de 2012, a Câmara aprovou o Projeto de Lei que tipifica crimes cibernéticos, conhecido como Lei Carolina Dieckmann. O nome da proposta é uma referência à atriz que teve fotos íntimas publicadas depois que seu computador foi invadido. A polícia identificou quatro suspeitos de terem roubado as fotos do computador da atriz. Como ainda não há definição no Código Penas de crimes cibernéticos, os envolvidos serão indiciados por furto, extorsão qualificada, e difamação. A lei segue para sanção da presidente Dilma Rousseff e começa a valer 120 dias depois da publicação no Diário Oficial da União.

Pelo projeto aprovado, fica configurado como crime invadir o computador, celular, tablet e qualquer outro equipamento de terceiros, conectados ou não à internet, para obter, destruir ou divulgar dados sem a autorização do dono do aparelho. As penas para o crime variam de multa a até um ano de prisão. Também serão punidos aqueles que produzirem programas de computador para permitir a invasão dos equipamentos.

Ainda conforme o documento, caso a invasão do equipamento resulte em divulgação de dados privados, segredos comerciais e industriais e informações sigilosas, a pena aumenta para seis meses a dois anos de prisão, além da multa. Se o crime for cometido contra autoridades como presidente e vice do Executivo, Legislativo e Judiciário, governadores, prefeitos ou presidentes e diretores de órgãos públicos, a pena aumenta em 50%.

Estima-se que, em 2011, as instituições financeiras tiveram prejuízos de cerca de 2 bilhões com delitos cibernéticos.

Se muita gente até outro dia pensava que internet era terra sem lei, agora, definitivamente, não será mais mesmo.

Cuidado.

Forte abraço.

Bello Paes
@bellopaes

terça-feira, 6 de novembro de 2012

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Ricky Martin fotografado sem calças


Ricky Martin deixou-se fotografar sem calças, apenas com a roupa interior, e partilhou a imagem das redes sociais.

“Acabámos por leiloar até as minhas calças”, escreveu o cantor como legenda da imagem, que serviu para chamar a atenção para um leilão a favor da luta contra o HIV e a Sida.
O leilão, realizado pela Broadway Cares, destinou-se a angariar fundos para financiar projectos levados a cabo por esta organização.
Entradas para a primeira fila do musical ‘Evita’, protagonizado por Ricky Martin, a possibilidade de conhecer pessoalmente o artista e uma camiseta assinada por ele, foram algumas das peças licitadas.

FONTE: Correio da Manhã

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

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Super_AÇÃO... SUPERAÇÃO!!!


Superaçãããããããããooooooooo!!!!!!!!!!!!! É tudo que mais precisamos ter na vida diante de toda e qualquer circunstância. Não adianta tentar esquecer o problema e nem fazer de conta que ele não existe. Esmorecer? Jamais! Nunca se der por vencido, procure reconhecer seus "pontos fracos", identificar seus "pontos fortes" e acreditar no seu potencial.

Procurar visualizar o problema de outro ângulo é importante? Sim, mas não resolverá se você ficar apenas em cima do muro tentando enxergar o foco e identificar a região periférica da situação! Descer do muro é fundamental e partir para o campo de batalha é imprescindível. Assim, de uma vez por todas, saberás quem está e quem não está com você.

Acredito que terás surpresas porque somente neste momento terá conhecimento desta sua realidade, colocará todo seu conhecimento em prática e verás se seus ensaios darão certo ou não. Esta é a fase em que todas as ilusões deixarão de existir!!!

Um abraço!!!

Bello Paes
@bellopaes

domingo, 4 de novembro de 2012

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QUEBRA-CABEÇA



Hoje estive conversando com uma pessoa muito amiga e que tem passado por algumas dificuldades. Dificuldades que podemos considerar "normais" para todo e qualquer ser humano, embora "ser normal" é diferente para muita gente e só pode ser classificada como tal a partir de um ponto de referência "x", "y" ou "z".

Sob o meu ponto de vista, dezenas e dezenas de pessoas passam pelo mesmo problema que ela e conseguem "administrar" tal situação de forma regular. Por outro lado, infelizmente, ainda há pessoas que por "tão pouco" seja a situação aversa, grandiosos são os desajustes, os "desequilíbrios", as "desarmonias emocionais, físicas e orgânicas"; e, lamentavelmente, todo o ser humano entra em colapso e acaba influenciando direta ou indiretamente as demais pessoas ao seu entorno.

A vida é assim... infelizmente! As coisas são do tamanho que imaginamos e são raras as vezes que conseguimos enxergar o problema do tamanho que ele realmente é. Jamais poderemos desconsiderá-lo, mas precisamos, decididamente, ter discernimento e praticar a paciência com critérios. Assim, talvez, muita gente deixará de ver elefante em gato e de sofrer fazendo da vida um quebra-cabeça.

Espero que todos nós tenhamos uma semana abençoada e que sempre, sempre, sempre, em qualquer situação todos comecem desde já, a ver a vida como ela se apresenta para todos nós no seu sentido mais realista possível.

Um abraço!

Bello Paes
@bellopaes

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

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O Silêncio que fala!




apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Ser um Fênix não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser um Fênix é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser um Fênix é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
Ser um Fênix é atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
Ser um Fênix é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo.
Ser um Fênix é ter coragem para ouvir um "não".
Ser um Fênix é ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser um Fênix é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
Ser um Fênix é ter maturidade para falar "eu errei".
Ser um Fênix é ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
Ser um Fênix não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Ser um Fênix é usar as pedras para refinar a paciência. usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência. Usar a dor para lapidar o prazer.
Ser um Fênix, caros amigos, é ter a Força para ir embora, e a Honra de voltar.
 Por diversas vezes sentimos aquela necessidade de escutarmos um conselho amigo, uma opinião de alguém mais experiente, buscar ajudas em livros de auto-ajuda e etc. Já tentou ouvir o seu silêncio?

Quando queremos e quando mais estivermos precisando podemos exercitar o que todos nós temos mais poucos sabem. O poder da auto reflexão! Pensar em várias questões da vida nos serve de exercício para uma perfeita e salutar reflexão. 

Assistindo um filme hoje de tarde percebi que o silêncio nos faz um bem tremendo. É ele que nos leva para outras esferas além destas que nós conseguimos enxergar. 

Como para toda uma ação tem uma reação vamos pensar antes de agir. As palavras devem ser proferidas com propriedade, pois elas podem curar ou matar. Deixo o link do trailler do filme.




Umas das canções que fazem parte da trilha sonora desse belíssimo filme:






Bom filme e tirem ao máximo proveito disso.


Bello Paes
apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Ser um Fênix não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser um Fênix é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser um Fênix é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
Ser um Fênix é atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
Ser um Fênix é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo.
Ser um Fênix é ter coragem para ouvir um "não".
Ser um Fênix é ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser um Fênix é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
Ser um Fênix é ter maturidade para falar "eu errei".
Ser um Fênix é ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
Ser um Fênix não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Ser um Fênix é usar as pedras para refinar a paciência. usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência. Usar a dor para lapidar o prazer.
Ser um Fênix, caros amigos, é ter a Força para ir embora, e a Honra de voltar.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

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A Fazenda de verão


Apenas dois meses do término da última temporada da Fazenda com famosos e que teve como ganhadora do prêmio de 2 milhões de Reais a atriz Viviane Araújo, a Rede Record lança "A Fazenda de Verão". Com participantes que não são conhecidos (ou seja, não são famosos) a nova versão do reality show começa visualmente sem novidades,  muito parecida com a sua antecessora, com a diferença de que os participantes não são famosos. Com muito pouco espaço de tempo entre uma e outra a emissora tenta se consolidar no horário nobre da TV Brasileira.

Após ser esmagada pela audiência da "AVENIDA BRASIL" a Record lança a Fazenda de Verão  numa tentativa de subestimar a trama da Rede Globo de Televisão que acaba de começar: "Salve Jorge". Colocando a versão de Verão do reality no mesmo horário a Rede Record pretende sair de uma fase péssima em pontos na audiência. Aliás não só de audiência mas da péssima qualidade nos programas a exemplo do Programa da Tarde exibido por Brito Júnior, ex apresentador de A Fazenda.

Esquecem que para o telespectador o que importa é a qualidade dos programas e não a brigas por pontos.

Fica a dica de que a população Brasileira quer qualidade nas telinhas e não brigas na grade de programação  da TV Brasileira.

Bello Paes