Nunca pensei que a leitura de um livro autobiográfico me levasse a reflexões tão profundas como foi o caso do livro “EU” de autoria de Ricky Martin, lançado no ano passado. Conheço o trabalho desse artista como boa parte da população brasileira. O que não conhecia era o ser humano espetacular por detrás dos holofotes.
O livro trata de vários conflitos que o artista passou até se encontrar com ele mesmo e ter coisas valiosas recuperadas. Na verdade o livro é um apelo à sensibilidade das pessoas, contra o preconceito e uma estrondosa sacudida para que nós fiquemos mais atentos aos acontecimentos ao redor do globo terrestre. Como exemplo as catástrofes naturais e suas conseqüências sociais.
Identifiquei-me com muitas coisas na leitura desse livro que considero um divisor de águas na minha vida. Até mesmo eu que não era fã (embora admirasse seu trabalho) do cantor Porto Riquenho, Ricky Martin, me sinto imensamente beneficiado com a leitura dessa obra prima.
Os valores da espiritualidade individual, o valor dos momentos de silêncio, a coragem de declarar para o mundo o que se é. A imensa vontade de pedir perdão e ser perdoado. Mas o que considero mais importante: a elevação dos próprios valores.
Com Ricky, aprendi que a alma realmente não tem sexo, que nos apaixonamos pela alma e o mundo não se baseia somente nos nossos problemas. Vai mais adiante da nossa imensa atitude egoísta.
Obrigado Ricky por me trazer tantas coisas que prefiro praticar a alistá-las aqui sem nenhum resultado até o momento. Espero que o tempo comprove as minhas mudanças e sei que você já será profundo conhecedor delas.
Bello Paes
@bellopaes
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